Inteligência Artificial, Big Data… cada vez mais vemos como os trabalhadores e os ativos da indústria estão mais conectados. Todos os dias, uma quantidade cada vez maior de dados é gerada, mas eles têm pouco valor se não puderem ser aplicados na otimização de processos. Para obter valor dessas informações, a indústria precisa ter as melhores ferramentas para sua transmissão e processamento em tempo real.
O ambiente fabril atual está caminhando para uma convergência entre a TO, a tecnologia de operação que engloba todos os sistemas dentro de uma indústria (máquinas, robôs, SCADA, PLC, etc.), e a TI da empresa (ERP, CRM, etc.), em uma integração cada vez mais profunda que permite saber como a indústria está funcionando em tempo real e, assim, prever certas ações que podem ocorrer no futuro, além de possibilitar uma gestão mais eficiente, melhorando a produção e reduzindo os custos.
A convergência entre TI e TO requer uma infraestrutura de comunicação sólida e confiável, e nesse sentido, as redes privadas 5G amplificam os efeitos da integração, melhorando o desempenho de todos os dados gerados em uma fábrica.
A capacidade das redes 5G de melhorar o ambiente produtivo é definida em três pilares principais: Banda Larga Móvel Aprimorada (eMBB), que permite uma taxa de transferência de dados três vezes maior do que a transmissão LTE; Comunicações em Massa para Tipos de Máquina (mMTC), que se refere às melhorias espectrais que permitem mais dispositivos conectados ao mesmo tempo; e Comunicações Ultraconfiáveis de Baixa Latência (uRLLC), que se referem à baixa latência e alta confiabilidade que possibilitam a comunicação em tempo real.
Outra vantagem é que essa tecnologia se configura como um padrão em cuja definição estão envolvidos muitos agentes da indústria, e nesse processo, liderado pelo 3GPP, estão sendo incluídos uma série de aplicativos e funcionalidades que serão muito proveitosos para a indústria e que as redes atuais (Ethernet, Wi-Fi) não são capazes de oferecer.
UM FUTURO CADA VEZ MAIS PRÓXIMO
Algumas consultorias já anteciparam que até 2024, 60% das empresas do setor industrial terão que avançar nessa integração de TI e TO para assumir o controle de seus dados, ter uma visão completa da operação e manter sua competitividade. Fábricas, minas, refinarias, segurança pública… todos os setores precisam conectar as informações que geram, e essa é a grande vantagem das tecnologias de banda larga: elas são habilitadoras de inúmeras aplicações para a indústria.
Conscientes dessa realidade, os órgãos reguladores de diferentes países começam a liberar espectro para a indústria. Países como Alemanha, Brasil estão liberando diferentes frequências e, em geral, há uma preocupação perceptível por parte das administrações públicas em atribuir espectro ao setor.
Soluções baseadas em redes de operadoras não são a melhor alternativa, pois deixam muitas questões relevantes em aberto, como o que acontece em termos de segurança cibernética, como garantir a qualidade do serviço em momentos de congestionamento ou a gestão de dados em casos baseados em tecnologia em nuvem. Além disso, dúvidas sobre o modelo regulatório fazem com que haja muitas incertezas em relação aos modelos de operadoras, incluindo os híbridos.
Diante disso, as redes privadas permitem um controle total sobre todos os recursos e oferecem um desempenho melhor do que as redes Wi-Fi, que, ao serem implantadas em faixas não licenciadas, encontram um espectro muito saturado, causando problemas de interferência. Além disso, não é uma tecnologia móvel e não possui transferência contínua, portanto, não atende aos requisitos das novas aplicações, como o 5G faz, que permite uma integração de ponta a ponta: recursos de rádio, transporte e núcleo, priorizando a qualidade do serviço.
A missão da Teltronic é implantar essa rede que conecta o mundo da TI e TO, implementando tanto o núcleo quanto o acesso de rádio e oferecendo uma customização de ponta a ponta para as indústrias, uma solução que realmente atenda às suas necessidades e melhore seus níveis de eficiência.